A apresentadora assumiu o comando do programa “Roda Viva” da TV Cultura e teve a sensação de que a atração não falava mais do atual Brasil. “Encontrei um programa eminentemente branco, de homens velhos e brancos. Achei que aquilo estava totalmente datado, não falava mais com o que o Brasil é hoje”, revelou Vera.
No entanto, Vera Magalhães tem lutado para receber mais convidadas mulheres no programa desde 2020, ano que assumiu a atração. Contudo, esse crescimento tem sido aos poucos. De 14 convidadas no primeiro ano, o “Roda Viva” pulou para 18 no ano seguinte. “Mas precisamos subir muito mais. Esse é um movimento de todas puxando uma pela outra pela mão”, pensa Vera.
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Vera Magalhães critica representatividade feminina na política
Sobretudo, a jornalista também critica a pouca representatividade das mulheres na política brasileira. “A gente tem que perceber e se posicionar sobre a misoginia e o machismo que imperam na política”, afirmou Vera. “Precisamos nos perguntar ‘por que eu não voto em mulheres?’. Provavelmente muitas de nós passamos anos sem ter essa preocupação. Talvez seja o caso de começar a fazer isso agora. Qual é o meu papel nessa engrenagem? Vamos juntas eleger mais mulheres, ocupar esses espaços. Somos uma força motriz na sociedade”, incentivou Vera Magalhães.
“As mulheres são maioria como consumidoras, como eleitoras… Se somos maioria, temos que ser no topo também. Isso não é nenhuma concessão, isso é direito e vai fazer da sociedade um lugar melhor”, declarou. A presença de mulheres na política vai ajudar para que se possa ser uma sociedade mais plural e mais igualitária de verdade. Isso passa pela consciência de nós, mulheres, de que esse espaço é nosso”, finalizou Vera Magalhães. Antes de tudo, o “Roda Viva” tem exibição na TV Cultura nas segundas às 22:00 horas, todavia tem boa repercussão.
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