A COVID-19 realmente atrapalhou os planos de todas as emissoras de TV em relação a suas produções. Na Globo as novelas das sete e das nove foram reduzidas, a das seis segue sem nenhuma previsão, e no SBT todo elenco de Poliana foi dispensado, agora, dando uma de SBT, a Globo demitiu todo o elenco da nova temporada de Malhação, intitulada Transformação. A mesma iria ao ar em maio, após o final de Toda Forma de Amar, mas parece que nunca verá a luz do dia.
A novela estava sendo escrita por Priscilla Steinnman, que esteve recentemente na reprise de Totalmente Demais como a vilã Sofia. Malvino Salvador, Carol Castro, Regiane Alves, Marcello Novaes e Mel Lisboa são alguns dos atores que já estavam na novelinha. A estreia seria em maio deste ano, e o elenco estava na expectativa da retomada dos trabalhos após a pandemia, o que não ocorreu.
Malhação: Toda Forma de Amar, última temporada inédita da trama adolescente, se encerrou às pressas em março deste ano, com redução de 15 capítulos em relação ao previsto. O autor Emanuel Jacobina teve de apressar sua história e elaborar um final apressado. A trama de Transformação seria semelhante à de Viva a Diferença em alguns aspectos, como a desigualdade envolvendo suas escolas (pública e particular). A sinopse da trama dizia o seguinte.
“O foco da temporada será mostrar a capacidade das pessoas de se transformar, onde os personagens passarão por situações onde precisarão transformar tristeza em felicidade. A história se passará em Copacabana, no Rio de Janeiro e abordará a rotina de duas escolas – uma particular renomada e uma pública decadente – que são divididas por um muro. A mocinha e seu pai presenciarão um tiroteio encomendado por um traficante, onde o pai acabaria morrendo. Ela lutará por justiça, sem saber que o principal culpado é o advogado que investiga o caso. Também serão tratados assuntos como desigualdade social, educação, pandemia de COVID-19, desastres naturais, pobreza, conflitos armados, ciência, música, artes, entretenimento, esporte, saúde, cidadania, cultura, comunicação, tecnologia, ações sociais, religião, recuperação ambiental, ecologia, preservação do meio ambiente, desenvolvimento sustentável, etc.”
Por causa do fenômeno que está sendo a reprise de Viva a Diferença, superando todas as inéditas da faixa, exceto sua própria exibição original, se torna uma atitude até compreensível. Visto que, pra que gastar dinheiro produzindo uma nova temporada, quando uma reprise está dando mais audiência que elas próprias e ainda com patrocínio?