Ludmila Ferber deixa grande legado na música cristã. A pastora e cantora faleceu nesta quarta (26) aos 56 anos de idade, deixando três filhas. Ludmila lutava contra um câncer no pulmão com metástase nos ossos e também no fígado desde 2018.
A cantora recebeu o diagnóstico da doença com o médico dizendo que ela teria apenas 6 meses de vida. No entanto, pela fé, Ludmila resistiu e dizia estar no “caminho do milagre”. Este caminho ajudou Ferber na luta por mais de 3 anos. Sempre firme nas suas convicções cristãs, Ludmila Ferber não deixou de cantar mesmo em tratamento. Ela continuou viajando, cantando e participando de lives.
Contudo, a carreira da cantora já estava consolidada e influenciava milhões de pessoas em toda a sua trajetória. Depois de lançar 8 projetos com o grupo Koynonia, Ludmila Ferber decidiu iniciar carreira solo no ano de 1996. De lá pra cá, engatou grandes sucessos como “Os Sonhos de Deus”, “Nunca Pare de Lutar”, “Sopra Espírito” e “Ouço Deus me Chamar”. Em 2019, Ferber lançou o seu último projeto, “Um Novo Começo” pela Sony Music.
Em entrevista, a cantora Eyshila lamentou a morte da pastora e cantora. “Uma grande cantora, intérprete, compositora, mãe, amiga, e ela simplesmente ignorava a dor. ela passava por cima. Ela era muito guerreira. As canções dela sempre tocaram meu coração”, disse Eyshila Santos.
No entanto, Ludmila eterniza suas canções e deixa um legado de composições profundas, rica musicalidade e uma das principais vozes da música gospel brasileira, inconfundível. Também deixa o legado de uma mulher de fé, alegre, perseverante e que levou a palavra de Deus até onde pôde. Contudo, Ludmila Ferber também é uma das precursoras dos cânticos espirituais, aqueles espontâneos que surgem dentro das músicas.