He-Man da Netflix é criticado pelos fãs e elogiado pela crítica

He-Man está de volta, mas recebe críticas dos fãs (Foto/Divulgação: Netflix)

He-Man da Netflix é criticado pelos fãs e elogiado pela crítica. O famoso He-Man está de volta, e no catálogo da Netflix. “Mestres do Universo: Salvando Eternia” está disponível na plataforma de streaming e foi muito bem recebida crítica especializada. Entretanto, não se pode dizer o mesmo dos fãs que acompanharam “He-Man” desde crianças. De acordo com os argumentos, as críticas na internet foram muito duras.

De acordo com o site Notícias da TV, as principais reclamações são de que “He-Man” não aparece na primeira parte de “Salvando Eternia”. O personagem perdeu espaço para personagens femininas, assim como o “Esqueleto”, seu principal antagonista. O produtor Kevin Smith foi muito criticado pela escolha de dar mais espaço para a personagem “Teela”. Smith se dispôs a fazer algo diferente com a intenção de ser menos infantilizado e adequado para a realidade atual. Kevin ainda admitiu que não gostava de assistir a série na década de 80.

“Eu meio que odiava assistir. Era tipo uma série para bebês. Eles tinham um dos melhores vilões da história, o Esqueleto, com um visual incrível, e tudo o que eles faziam era dar cambalhotas e não realmente lutar. Ninguém nunca era esfaqueado”, afirmou Smith.

Netflix libera mudanças na produção de He-Man

Entretanto, Kevin Smith garantiu que a Netflix liberou para que o produtor fizesse mudanças e entregando algo diferente do que os fãs estão acostumados. Smith aceitou o desafio na hora. “Eles chegaram e disseram: ‘Eu quero ver a série que eu achava que via na minha infância. É o que estamos procurando aqui: a mesma série, mas as pessoas podem morrer. Você consegue fazer isso?’ Eu aceitei na hora”, comentou o produtor.

De acordo com o produtor, o trabalho de toda a equipe não foi de agradar os fãs. No entanto, é para dar mais consistência aos personagens. Ter um desenvolvimento justo para cada um deles, trazendo mais realidade para as consequências das escolhas.

 

Neemias Bezerra:

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