Grevistas acusam Rede TV de contratar novos funcionários. A greve dos funcionários segue acontecendo na Rede TV e parece não ter fim previsto. O motivo seria o baixo salário em relação ao mercado. As tentativas de acordo não tiveram sucesso e tudo segue da mesma forma.
O Sinrad (Sindicatos dos Trabalhadores em Radiodifusão e TV de São Paulo) que organiza a greve disse que a emissora contratou novos funcionários. Antes de tudo, o objetivo seria para ocuparem as vagas dos grevistas. Entretanto, a emissora negou a informação.
“A suscitante (RedeTV!) reitera que jamais praticou qualquer ato antissindical e, muito menos, buscou a contratação de novos empregados para substituição dos trabalhadores grevistas. Essa é mais uma irresponsável inverdade assacada [pelo Sindicato] contra a suscitada pelo suscitante!”, respondeu a Rede TV.
O Sindicato negou que não tenha aceito o acordo de aumento do salário em 2018 e 2020. No entanto, a Rede TV não queria garantir os direitos trabalhistas com o aumento.
“Não é verdade que simplesmente recusamos as propostas desde 2018 com o sindicato patronal. Aceitamos em todos esses anos os índices propostos por eles. Recusamos a retirada de várias cláusulas, como adicional de tempo de serviço (quinquênio), estabilidade de várias situações, fim do aviso prévio para o trabalhador com mais de 45 anos, implantação de banco de horas, entre outros”, disse Sérgio Guimarães, diretor-coordenador do Sinrad.
De acordo com o site Notícias da TV, o Sinrad não respondeu a proposta de aumento salarial em 7,7%. No entanto, os grevistas acharam que o valor é considerado “baixo” e “ridículo”.