Glória Maria chama participantes do BBB 22 de acomodados

Glória Maria no Encontro

Glória Maria participou do Encontro com Fátima Bernardes na manhã desta quinta-feira (03), e falou sobre o BBB 22. Ela disse que começou a acompanhar devido à pandemia. Ela disse que os participantes têm receio de jogar, e que não gosta disso. “Gosto de controvérsia, polêmica, problema, confusão. Tem alguns que estão criando uma confusãozinha, mas alguns estão acomodados”.

“Pela primeira vez na minha vida estou assistindo [ao BBB], não viajo há dois anos. Então vi ano passado aqueles meses todos e virei especialista em BBB quase”, declarou. “O medo de ir embora provoca confusão. Agora que faltam dois meses, muita coisa vai acontecer. É igual aos animais, ficam um estudando o outro. E depois que eles acham que têm controle da área começam a mostrar as garras.”

Glória Maria também disse pra quem vai sua torcida: Natália. “Ela foi tão pressionada, massacrada, que ela também incomoda, como aquele menino do outro BBB que teve um problema com a Karol Conká. Acho que as pessoas ficaram comovidas com ela”.

Glória Maria também falou sobre Pedro Scooby, diz que gosta muito do participante, mas que ele precisa se posicionar no jogo. Segundo ela, ele já está acostumado a enfrentar ondas, então tem que ir à luta. “Enfrenta ondas gigantes e tá com medo daquela galerinha?”, disse a jornalista.

Pra finalizar, Glória Maria comentou sobre Jade Picon, dizendo que a influencer pode estar fazendo um personagem no programa. “Será que isso não é um personagem? Até a Lady Di sabia lavar roupa, cortar cebola. Não é um personagem que ela criou? As pessoas têm um certo fascínio por rico”.

Gloria Maria levanta discussão: “o politicamente correto é um porre”

A renomada Gloria Maria levantou uma discussão na Internet ao criticar o politicamente correto durante uma entrevista no Instagram da Joyce Pascowitch no último sábado, 26. A jornalista ainda reclamou da banalização de problemas sérios da sociedade.

As criticas sinceras vieram após ser questionada sobre os casos de assédio moral e sexual na TV, feita por Joyce. “Nesses últimos anos, a TV mudou muito. Se modernizou, seriados, séries… Junto com isso, explodiu essa questão do assédio moral e do assédio sexual. Provavelmente, devia existir, mas, hoje em dia, está tudo muito na vitrine, né?” perguntou.

Gloria Maria respondeu: “Se você quer saber, eu acho isso tudo, basicamente, um saco. Por exemplo, hoje, tudo é racismo, tudo é preconceito… Eu, até hoje, na TV, tenho meus câmeras antigos, os técnicos que estão comigo há 40 anos, todos me chamam de ‘Neguinha’. Eu nunca me ofendi, nunca me senti discriminada. Me chamam de uma maneira amorosa, carinhosa. É claro que se falam ‘Ô, nega’, não sei o quê, é outra coisa.”

“Então, hoje, tudo é preconceito, tudo é assédio. Está chato. Estou há mais de 40 anos na televisão. Já fui paquerada muitas vezes, mas nunca me senti assediada moralmente. Acho que o assédio moral é uma coisa clara, não tem dubiedade. Não tem como você interpretar. O assédio é uma coisa que te fere, é grosseiro, te machuca, te incomoda, te desmoraliza”, continuou Gloria Maria.

“Agora, a paquera, pelo amor de Deus… Eu estou cansada desse negócio. Os homens estão com medo. Eu quero ser paquerada ainda, gente, estou viva. Mas existe uma cultura hoje que ‘não pode’, e nós mulheres sabemos bem fazer a diferença de uma paquera para o assédio, um abuso sexual”, completa.

Em conclusão, Gloria Maria falou: “Acho que esse mundo está muito chato. Essa coisa do politicamente correto é um porre. Eu não sou politicamente correta e não vou ser, não adianta, não venho de um mundo politicamente correto.”

“Acho que politicamente correto é o caráter, a honestidade, a sua capacidade de olhar para o outro. Isso é politicamente correto. Agora, esse mundo que a gente está, que vem muito da amargura das pessoas, da frustração das pessoas, isso eu não gosto, não aceito. Nessa eu não entro, não, sob nenhuma hipótese”, encerrou.

As declarações levantaram uma discussão na Internet, alguns internautas apoiaram a veterana da TV e outros criticaram, dizendo que mesmo a fala de Gloria é prejudicial ao combate dos preconceitos.

Editor Dabeme J.L:

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