Devido às demissões em massa realizadas nos últimos anos, após o início do projeto Uma Só Globo, que unificou as empresas do Grupo Globo, a emissora foi processada por causas trabalhistas milhares de vezes. Somando os processos protocolados na Justiça do Trabalho com os da esfera cível, são 17.201 processos em aberto. Somente de 2017 pra cá, foram mais de 4 mil processos de ex-funcionários da emissora, cerca de mil por ano, um número bem elevado.
A maioria dos processos contra a Globo se deu por ex-funcionários demitidos pela emissora. E a maioria desses processos são por reconhecimento de vínculo empregatício por quem era contratado como pessoa jurídica (PJ). Nesse tipo de contrato, o funcionário ganha mais dinheiro e paga menos impostos, mas não tem benefícios trabalhistas.
Outro tipo de processo bem comum é pelo excesso de funções, principalmente na parte jornalística. Por exemplo, um contratado era pago para ser repórter e editor, mas também exercia trabalhos de produtor, mas sem ganhar um tostão a mais por isso. Os processos movidos contra a Globo variam muito em valor, tem alguns que são de R$ 30 mil, outros chegam a R$ 2,9 milhões. Esses processos devem ser bem analisados, senão podem causar um prejuízo bilionário à emissora.
Procurada pelo site TV Pop, a assessoria da Globo apenas disse que: “Assim como qualquer grande empresa, a Globo tem ações judiciais em curso. Não comentamos detalhes sobre processos judiciais, mas podemos garantir que nosso volume de ações é compatível com o tamanho da empresa e que o acompanhamento das contingências é feito seguindo as melhores práticas do mercado.”