A Globo se pronunciou sobre a denúncia de intolerância religiosa feita por líderes de religiões de matriz africana, que pediram ao Ministério Público Federal uma investigação contra a emissora. A acusação se baseia na suposta orientação do diretor Amauri Soares para privilegiar novelas com temática evangélica.
Em nota, a Globo negou que exista essa orientação e afirmou que seus estúdios estão abertos para receber as mais diversas propostas criativas de seus autores. A emissora também defendeu a liberdade religiosa como um patrimônio cultural do Brasil e disse que respeita todas as crenças. “estão sempre abertos a receber as mais diversas propostas criativas de seus criadores”, disse ela.
A denúncia foi motivada pela notícia de que a Globo planeja lançar em novembro uma novela do gênero gospel, em busca do público evangélico, que deve se tornar a primeira religião do país em 2030. Segundo os denunciantes, isso seria uma forma de discriminar outras religiões.
O Ministério Público ainda não se manifestou sobre o caso.