Na noite de comemoração dos 18 anos de Clara em “Mulheres Apaixonadas”, uma festa que prometia ser marcada por alegria e celebração acabou tomando um rumo inesperado e tumultuado. O momento aguardado por muitos, o tão esperado beijo entre Clara e Rafaela, foi interrompido de maneira chocante pela mãe homofóbica da aniversariante, Margareth.
A cena começou de forma descontraída, com um dos convidados sugerindo que Clara e Rafaela celebrassem a independência da aniversariante com um beijo. No entanto, a namorada de Clara, Rafaela, hesitou, alegando não gostar de gestos muito explícitos. A provocação de Paulinha, presente na comemoração, aumentou a pressão, mas Clara conseguiu convencer Rafaela a ceder à ideia.
Foi nesse exato momento que Margareth entrou na festa, e o clima de celebração deu lugar a uma discussão acalorada. A mãe homofóbica repreendeu a filha diante de todos, lançando ofensas e dando início a um verdadeiro barraco. A cena constrangedora atraiu a atenção de todos os presentes, transformando a festa em palco de uma intensa briga familiar.
Margareth não poupou palavras ao classificar o romance de Clara como uma “pouca vergonha”, deixando claro seu preconceito. A ameaça de “esfolar viva” Rafaela ecoou pela festa, enquanto Clara defendia o direito de amar e ser livre de qualquer forma de discriminação. A jovem deixou claro que não aceitaria a intolerância da mãe e, diante desse episódio decisivo, optou por sair de casa.
“Você não tem o direito de ofender ninguém! Você tinha que se tocar e cair fora daqui. Você não é bem-vinda! Tá vendo todos esses jovens te olhando? Eles têm horror a gente preconceituosa, a mãe castradora…” diz Clara.
Esse acontecimento marcante, que levou Clara a tomar a decisão de viver ao lado de Rafaela, é um retrato das dificuldades enfrentadas por muitas pessoas LGBTQ+ no Brasil e no mundo.