Cristiane Cardoso: a decadência da dramaturgia da Record TV

Bom dia, boa tarde e boa noite, dependendo do horário que estão lendo essa matéria! Hoje estou aqui pra fazer um post opinativo. Sobre como a interferência da IURD, e principalmente de Cristiane Cardoso, filha do Bispo Edir Macedo, iniciou a decadência da dramaturgia da Record TV. Vamos lá!

Cristiane Cardoso assumiu em 2016 a supervisão de textos das novelas da RecordTV. Em A Terra Prometida, boatos afirmam que ela interferiu diretamente no destino de alguns personagens, motivo pelo qual o autor Renato Modesto foi demitido, segundo fontes. E aí tudo começou, daí pra cá as coisas só pioraram. Em O Rico e Lázaro, de Paula Richard não se há reclamações a respeito das interferências da filha do bispo, um caso à parte nos últimos anos.

Em 2017 ainda, porém, as interferências de Cristiane Cardoso criaram um clima tenso nos bastidores, causando a saída de Vivian de Oliveira. Seria algo “simples”, se a autora não fosse responsável pelo fenômeno Os Dez Mandamentos. Na época, ela estava escrevendo Apocalipse, e a filha do bispo interferiu diretamente nos roteiros, inserindo plots de religiosidade e propaganda da Igreja Universal. O resultado, todos já sabemos. Apocalipse foi um dos maiores fracassos da história da emissora.

Não bastasse interferir nas novelas bíblicas, Cristiane Cardoso também passou a interferir nas histórias contemporâneas. Topíssima, de 2019, sofreu pouco com isso. Daí veio Amor Sem Igual, que sofreu grandes críticas de parte dos telespectadores pelas interferências da mesma, mudando finais de personagens e inserindo a Igreja Universal de novo, o auge. Porém, não parou por aí.

Não contente em ter derrubado Vivian de Oliveira, Cristiane Cardoso também é responsável pela saída de dois autores renomados: Gustavo Reiz e Emílio Boechat, ambos estavam escrevendo Gênesis e se demitiram pelas interferências constantes da filha do bispo em seus textos. Entrou Camilo Pellegrini substituindo-os na Fase Abraão, e aí entraram suas protegidas Stephanie Ribeiro e Raphaela Castro.

Não contente, Cardoso também foi responsável pela demissão de Paula Richard e Camilo Pellegrini, que iriam escrever Reis. Entrou Raphaela Castro, que causou confusão nos bastidores pela lentidão na escrita dos textos, e isso também causou o atraso nas gravações da novela, que levou a um efeito cascata.

Sem planejamento e após ter demitido dois autores grandes, Cristiane Cardoso fez a Record ficar sem ter o que fazer, precisando reprisar Gênesis, junto com Os Dez Mandamentos e A Terra Prometida, até que Reis ficasse pronta. Reis teve suas gravações iniciadas por volta de novembro, e hoje, quatro meses depois, apenas a primeira fase está gravada. As gravações da segunda fase nem tem previsão de serem iniciadas.

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Reis estreia daqui a duas semanas, com a primeira fase, intitulada A Decepção. Os fãs porém, muito provavelmente precisarão esperar meses e meses até ver as fases Saul e Davi. Tudo fruto do efeito cascata gerado pela irresponsabilidade de uma só mulher: Cristiane Cardoso, que fez da dramaturgia da Record o seu parque de diversões. E o que vale nesses locais é aquela tradicional frase: “Manda quem pode, e obedece quem tem juízo”. Filha do dono da emissora, quem vai contrariar, não é?

Filtro de Reis gera revolta nos telespectadores da Record TV

A RecordTV segue divulgando sua nova novela bíblica, Reis. E com a estreia já definida para 22 de fevereiro, as chamadas começaram a se intensificar. E, uma coisa ainda incomoda, o filtro de Reis. Desde a primeira chamada, divulgada na véspera do Revéillon, os fãs notaram e reclamaram da imagem da novela, totalmente acinzentada e sem cor, sem vida.

O filtro de Reis tem incomodado grande parte dos telespectadores da novela e dos internautas. Isso porque, nas próprias chamadas os atores comentam sobre seus personagens, e a fotografia é normal, assim como nas imagens divulgadas pela emissora inicialmente, como você pode ver nessa matéria.

A série tem a direção de Juan Pablo Pires, diretor argentino e que é o responsável pelo filtro de Reis. O diretor já fez a minissérie Lia, na Record, em 2018. Essa minissérie tinha o mesmo filtro usado em Reis, porém por ser uma minissérie de apenas 9 episódios e de baixa repercussão, não chamou tanto a atenção do público.

Devido ao filtro incomodar tanto o público, os fãs criaram um movimento chamado “Record muda o filtro de Reis”, como uma forma de chamar a atenção da emissora. Porém, dificilmente a emissora ouvirá os telespectadores, visto que não é a primeira vez que fazem campanha contra algo da Record.