Caio Junqueira, ator que morreu aos 42 anos em janeiro de 2019, após um grave acidente de carro, venceu um processo trabalhista contra a Record, onde trabalhou entre 2008 e 2016. O ator havia entrado com o processo contra a emissora em 2017, pedindo reconhecimento de vínculo trabalhista.
De acordo com o Notícias da TV, que teve acesso aos autos do processo, a mãe de Caio, Maria Inês Torres, assumiu a ação logo após a morte do filho. No entanto, ela também veio a falecer em 2019. Então, no início de 2020, o ator Jonas Torres, irmão do artista, assumiu o processo. Na ação, Caio Junqueira pedia o pagamento de direitos que não haviam sido concedidos pela emissora. O ator foi obrigado a usar uma empresa jurídica para assinar o seu vínculo empregatício no ato da contratação. O acordo para fazer parte do quadro fixo da Record foi assinado em 2008, na esteira do sucesso do filme Tropa de Elite (2007), no qual o ator deu vida ao policial Neto.
Caio Junqueira fez uma série de trabalhos na emissora, como A Lei e o Crime (2009), Ribeirão do Tempo (2010), José do Egito (2013), e Milagres de Jesus (2014). Ele alegou que cumpria horário e obrigações com a Record, além de ter acordo de exclusividade.
A RecordTV chegou a vencer a disputa judicial em primeira instância, ainda no fim de 2019, antes mesmo de o processo ser assumido pelo irmão do ator. No entanto, a defesa de Caio Junqueira recorreu, e a 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) reconheceu que existia vínculo empregatício, determinando o pagamento dos direitos. O valor do processo ficou em R$ 60 mil, mas a Record ainda pode recorrer da decisão.
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