Foi lançado na madrugado desta quinta-feira, 29, o documentário A Vida Depois do Tombo no GloboPlay. A série mostra Karol Conká dias após sair do BBB 21 com a maior rejeição da história do formato, quase 100% dos votos.
Em entrevista ao programa Saia Justa, no GNT, a Karol Conká contou sobre a sua experiência fora do Big Brother Brasil: “Não é fácil lidar com a rejeição. Já havia encarado a rejeição quando era mais nova e, por isso, criei uma espécie de armadura para me defender. Quando entrei no BBB, acabei expondo uma camada, uma fragilidade, um comportamento muito feio. Assim que saí da casa, demorei muitos dias para ter noção de todas as minhas atitudes. Muitas coisas que fiz e falei me deixaram muito envergonhadas“, disse.
“É muito ruim a sensação de decepcionar milhões de pessoas, amigos, pessoas que admiro. Apesar de ter passado dois meses e muitas pessoas falarem que tudo isso já passou, para mim, não passou. Estou em um momento de reflexão bem profunda”, continuou.
Ainda na participação, Karol revelou que tentou disfarçar no Documentário dor que sentiu após o programa. “Já tinha essa noção do que tinha feito, dos meus erros, mas não tinha noção da proporção. Conforme os dias foram passando, fui tomando mais noção do que tinha acontecido e fui sofrendo muito. Caí numa tristeza tão profunda que só queria sumir”, afirmou ela.
“Lidar com a rejeição é algo tão doloroso até mesmo para aquelas pessoas que se dizem fortes na música, como é o meu caso. Sempre cantei muito sobre outras camadas. Quando vi as cenas [do BBB], tive que lidar não só com a rejeição do público, mas com a minha rejeição comigo mesma, o que foi uma dor tão maior quanto lidar com a rejeição do público. Quando notei, estava me cancelando também“, disse ela.